terça-feira, 19 de julho de 2011

Márcio (meu marido) Lazzarotto Harter


Para esse post, ia escrever sobre o Jotalhão. acontece que hoje conversei pelo chat do Facebook com meu maridones e lembrei de tudo o que já vivemos, compartilhamos.

Nos conhecemos em 2007, quando eu embestei que ia fazer Publicidade e Propaganda na ESPM. Éramos colegas de sala, depois decobrimos que éramos vizinhos, depois viramos maridos, irmãos, cunhados, AMIGOS.

O Márcio faz parte das minhas lembranças mais gostosas da faculdade. Um exemplo de aluno, um exemplo de amigo, um exemplo de irmão.

Através de nossa amizade, eu adentrei a casa dos Harter e sempre fui muito em tratada por todos que lá estavam. Uma família linda, unida, com irmãos que quase se matam mas que no fundo se amam.

Como eu não tinha família próxima, ainda mais depois que meu pai me deixou, adotei-os. Peguei pra mim. Dividíamos os mesmo interesses e os mesmos sentimentos. Márcio me abraçou quando meu pai morreu, Márcio me visitou quase todos os dias quando eu tava no hospital. Fazia eu dar beijos estalados e abraçá-lo com força. Está me fazendo chorar agora. Chorar de saudade, de emoção de ter um amigo assim especial.

Márcio, sei que você já sabe, mas vou repetir: você é o cara mais especial que eu já conheci. Durante 2 desses 4 anos que nos unem eu pensei: por que diabos meu coração não escolheu esse garoto? Mas a gente não manda nisso né? E pensando bem, estamos muito bem assim, bem servidos de amizade e carinhos sem fim!
TE AMO
Obrigada por estar sempre presente em minha vida. Em pouco tempo você me mostrou como ser um amigão!

P.S.: em tempo, a foto escolhida retrata bem o que era nossa convivência diária. Só gargalhadas.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Especial

O post de hoje, além de um pouco diferente dos anteriores, vem com um motivo especial. Motivo não, uma pessoa especial: D. Inêz.

A D. Inêz é mãe de u amigo muito querido,, lá do RS, de Santa Maria. Amigo esse que a distância que nos separa foi responsável por sermos intitulados assim. Nos vimos uma vez eu acho, mas sempre soubemos quem era o outro, por amigos em comum, por destino.

Pois bem, D.Inêz acabou de sair de uma cirurgia, que deixou todos apreensivos, mas como e disse ao Giacomo, tudo correu maravilhosamente bem e ela já está na recuperação. Logo mais vai pro quarto e vai sorrir com sempre, feliz como nunca, por ter superado mais esse obstáculo.

Dediquei, desde ontem, parte de minhas preces a ela, e hoje dedico um pouco mais, algumas linhas, talvez poucas e clichês, porém sinceras.

Giacomo e família:
achei um poeminha, sobre família virtual que trancrevo a seguir, achei bem legal! (a rima não de propósito)

"Quando estas linhas eu tracei,
Foi pensando em ti.
Pôr nelas o que pensei,
Era a intenção quando escrevi.

Não te conheço,
Mas sei que igual a mim tu vives
Gostaria de ter o teu apreço
Embora à distância nos torne invisíveis.

Tens tu como eu anseios, sonhos, fantasias,
Momentos de turbulência na vida quem não tem,
Mas temos momentos felizes e muita alegria
E muita gente a quem amamos e muito querer bem...

Dou-te minha amizade e respeito,
Se recusares será uma grande decepção.
Sei da distância, mais há um jeito,
Unamo-nos, pois, a distância não supera a emoção.

É uma sensação gostosa de se sentir,
Saber-te em algum lugar faz-me ser alguém
Que não está só e que tua visita me fará sorrir
E sentir a satisfação de receber quem de longe vem."

Ubirajara

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Gabriel (Máquina) Souza

Esse cara, meu amor, meu amigo de infância. Nos conehcemos desde que eu tenho 11 anos, o que dá uns 14 anos já.

Recenttemente nos encontramos e comentei com ele e com os demais presentes na ocasião que nunca me decepcionei com ele, ele estava presente em TODOS os meus m0mentos difíceis, muitas vezes calado, apenas me abraçando. Isso é o que conta. A presença.

Sei que quando eu tava em modo off line ele esteve no hospital, em 2009 veio aqui comer um feijão comigo, que nem andava direito. Em 2010 nos vimos na formatura do Jotalhão (provavelmente a quem eu dedicarei o próximo post), lá em Torres | RS. Recentemente nos encontramos, acho que não faz nem 1 mês, ele veio a trabalho visitar a cidade Morena e eu não podia deixar ele ir embora sem me dar um abraço. Mais um.

O Gabriel, dentro de todas suas tarefas, funções e atribuições, me ensinou como agem os amigos de verdade. Me mostrou que um abraço carinhoso vale mais que muita coisa e que os amigos de verdade existem e nos apoiam em qualquer circunstância.

Comentei no dia em que nos encontramos, que me lembro claramente da hora em que ele apareceu no enterro do meu pai: Chegou, do nada, abriu caminho entre as pessoas, me abraçõu, não falou nada e foi embora, assim como chegou. Durante um tempo eu até fiquei meio confusa, pensando se tinha sonhado ou se tinha acontecido, ao que me lebrei que era real, pois os amigos nunca nos abadonam.

A esse cara, que me disse existirem 5 mulheres em sua vida: mãe, irmã, namorada, eu e matilda (a Bulldog), dedico essa postagem.
e desculpe, talvez tenha esquecido algum fato importante, é que me emocinei.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

2 anos

Oie.

Hoje, 27/05, faço 2 anos de re-vida. 2 anos que eu nasci de novo. 2 anos de vida nova e novos rumos/caminhos.

Há exatos 2 anos, estava em casa, dormindo, quando acordei com falta de ar e em menos de 45 minutos o meu mundo parou. Comecei a perder movimentos do lado direito do corpo e equilíbrio. Comecei a lutar por socorro. Não consegui mais, depois de 4 longas horas em que rastejei, tentei gritar, quebrei vidros, desmaiei. Fui encontrada 13 horas depois do começo de tudo, em casa, sozinha, em coma profundo, mas viva.
Fui rapidamente socorrida pelo pessoal da SAMU e imediatamente encaminhada para o hospital mais próximo. Lá permaneci até a madrugada, quando minha mãe chegou e fui transferida para o HOSPITAL MOINHOS DE VENTO. Lá fiquei por longos e intermináveis 28 dias. Nove deles na UTI e, desses, 3 em coma profundo.

Depois que eu acordei, veio a pior parte eu acho: minha mãe me deu a notícia e o diagnóstico, infelizmente sem prognóstico algum. O Dr. Paulo Opitz só dizia que era muito grave. Para surpresa de todos, ainda no hospital apresentei significativa melhora, mas meu empenho na cura sempre foi fundamental. Estipulei prazos para a minha completa e total reabilitação. 6 meses depois da lesão estava com alta de todas as terapias: Fisio, T.O, Fono, Hidro. Recebi alta também para viajar de férias para PORTO ALEGRE desacompanhada.

Esse post, é para mostrar minha história de superação, de vontade de viver e comemorar os 2 anos que se passaram desde o acidente. Também serve para agradecer a todos que fizeram parte dessa minha trajetória em busca da plena reabilitação:


EM POA:

Dr. Paulo Opitz
Dr. Arthur (não lembro o sobrenome)
Camila Ceron
Léo Garcia
Roxana Fabrício
Enfermeiras (os) da neurologia do Moinhos
Carla (cuidadora)
Gabi (cuidadora)
Vizinhas de quarto e seus familiares
Mãe, Tios, tias, primos, vó, dinda
TODOS OS MEUS AMIGOS QUE SE FIZERAM PRESENTES NAQUELE GELADO HOSPITAL


EM CG:

Dr. João Américo Domingos
Dr. Hamilton Domingos
Inesila Montenegro
Sheila Insfran
Sonia Diamante
Fernanda Katayama
Dra. Rita de Cássia Tavares
Mamãe, papi, tias e tios, primos
TODOS OS MEUS INCANSÁVEIS E COMPREENSIVOS AMIGOS, OS QUEME RECEBERAM AQUI DE BRAÇOS ABERTOS E QUE ME INCLUÍRAM EM SUAS VIDAS E OS QUE FIZ AO LONGO DESSES 2 ANINHOS DE VIDA!

Fé, força e coragem: TUDO NA VIDA

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sei que desculpas como 'está tudo uma correria' nem colam mais e é por isso que hoje o motivo da minha ausência é outro: estou trabalhando na MOB 360, das 8 as 18, e amando! Simultaneamente, estou estudando, como sempre fiz, mas com um pouco mais de dedicação, principalmente às produções de TV. Recentemente produzi um VT para o PrêmioMorenaDeCriaçãoEVídeo2011, que eu não posso revelar com foi até a premiação, prevista para esse mês e agora estou engajada na produção de um documentário para o Fuá 2011, um prêmio da Fundação de Cultura daqui. E o tema? adivinhem!! AVC. O fator emoção ligando pacientes, família e médicos/profissionais da saúde. Mas tá dando um trabalhão. Roteiro, entrevistados, pesquisas.... tudo isso está tomando bem o meu tempo, aliada à dedicação que estou tendo na disciplina de promoção de vendas. Minha paixão. Nova, recente e quiçá eterna: MKT.
Assim que eu tiver mais notícias e novidades eu posto aqui!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Daniel Torresi (Paulista)


(procurei uma foto sem o Gagá. Não achei)

Dani, Paulista ou simplesmente Cafú. Quando o vi pela primeira vez ele era o amigo do peguete da minha melhor amiga. Nos vimos mais algumas vezes até que os pais dele alugaram uma casa em um condomínio vizinho a minha casa de praia e no dia da chegada ele, o Moises e o uno, sozinhas e despraparados, eu uma outra amiga fomos meter o bedelho lá.


Me meti a cozinhar umas almôndegas e um macarrão, eles gostaram. (Ainda bem que a Tia Ana chegou no dia seguinte.) Passamos 90 inseparáveis dias. Bebedeiras, fiascos, confusões. Hemorragias no pé, de um tudo. Vivemos. Vivemos a plenitude de nossa adolescência. Não nos preocupávamos com nada. Apenas se teria ou não sol no dia seguinte. Capetas, caipiras, tequilas. Meus 14 anos. 10 anos já se passaram.


Dani, para cada momento que vivemos tem uma lembrança, uma coisa nossa e que ninguém apaga, ninguém tira. Passei ao teu lado uma penca de momentos bons, de risadas, de alegrias. Chorei, vc chorou, nos abraçamos, nos confortamos. Fomos amigos, hj somos irmãos. O único Natal que passei longe da minha mãe, passei com a tua; lembra daquele verão? Camboriú, Tiesto e as águas rolando. Canastra e canastra e canastra. Chuva e desabamento. Ulbra fechando e abrindo. Foi massa!


Sinto saudades de cada coisa que vivemos e que não volta. Saudade de ir no Tropical, passar o carnaval no Ibiza e catar uma rave no meio do nada. Jogar Banco e War, tomar Coca e ir dormir as 9 da matina. Pegar o Nordestão e ficar com o ouvido cheio de areia. Passear no braço morto. Terças e quintas no Scooba. Crepe da Barra, da Rê. Amarelinho. Gun's. Tudo era muito mais divertido.


Nossos amigos casaram, vc tb juntou os trapos. Eu sempre disse que ia ficar pra titia. Hahahahahahahaha. É que vcs são beeeeeeeem mais velhos!


Hoje, moro em Campo Grande (MS) e vc no Rio de Janeiro (esqueci a cidade, perto de Búzios) e nem por isso nos esquecemos ou deixamos de nos amar. Esse amor vai morrer conosco.
Vc já estava na lista dos meus posts, mas não sabia ainda se seria o segundo ou terceiro, mas nos falamos hj e decidi por colocá-lo logo aqui.


Te amo. Sempre te amei e sempre vou te amar. Você é tudo que qualquer mulher pode querer, mas é muito mais o que qualquer filha única pode querer: um irmão pra chamar de seu. E eu chamo mesmo. MEU.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Entrevista


Semana passada dei uma entrevista ao queridíssimo amigo e colega Paulo Victor e ficou massa pra caramba. Confesso que até me emocionei ao ler o que estou cansada de saber, ao ver escrito tudo o que e pelo que passei.

Ele postou a entrevista no blog dele, e, para não plagiar e também porque o blog dele é bem legal, deixo aqui o link para os interessados. Tem fotos e tudo o mais!

ENTREVISTA - PAULO VICTOR